Como Tudo Começou 2

Continuação do Conto: Como Tudo Começou 1
Quando por algum motivo, o pai dele o levava junto, quando saia e eu não podia vê-lo, eu ficava inquieto e não via a hora de poder estar junto dele novamente, eu não parava de olhar para o quarto dele, para ver se ele já havia chegado e quando eu o via, ia correndo para a casa dele e sempre me dava vontade de abraça-lo e beija-lo, mas claro que não fazia isso, mas isso se tornava cada vez mais forte, quando ele ficava doente, eu dormia na casa dele todos os dias, enquanto ele não sarasse, eu não ia para a minha casa, a mãe dele nem se preocupava com os remédios dele, porque ela já sabia que eu dava os remédios para ele , na hora certa, nunca atrasava, ou me esquecia, eu cuidava muito bem dele, meus pais falavam, que nunca tinham visto uma amizade como a nossa, que eu devia sempre cuidar muito bem mesmo, da nossa amizade, porque era uma das coisas, mais importante da vida de uma pessoa.
Quando faltava um mês, para o aniversário dele, de 14 anos, ele ficou muito doente e eu fui para a casa dele e fiquei lá para cuidar dele, como sempre fazia, e na segunda noite, ele tremia muito de frio, a febre dele tava muito alta e então coloquei mais um cobertor, até que a febre dele passasse, pois já tinha dado o remédio para baixar a febre dele, mas como ele continuava a tremer de frio, fiquei com muita pena dele e me sentei na cama dele, ao lado dele e comecei a passar a mão em seu rosto e ele sem ver o que estava fazendo, pegou na minha mão e a segurou e eu ainda não sabia o porque, mas gostei muito daquilo e fiquei o olhando por algum tempo e me veio uma vontade de me deitar ali do lado dele e abraça-lo, para ajudar a esquenta-lo, quando me deitei do seu lado, ele se chegou para perto de mim e me abraçou e eu pude sentir, o cheiro forte da febre, que ele estava tendo e senti uma vontade, quase que irresistível, de abraça-lo e beija-lo, mas não no rosto, mas na boca dele, nesse instante, dei o maior pulo da cama dele e fiquei de pé, ao lado da cama dele olhando para ele e só aí, comecei a entender o que eu estava sentindo por ele, eu tava amando um ?garoto? e me perguntava como aquilo podia? Eu não entendia nada do que sentia, ou porque eu sentia, mas eu tava amando um ?garoto?.
Sai do quarto dele e fui até a sala e pensei; Vou embora, não posso ficar aqui, quando já estava abrindo a porta, para eu sair, a mãe dele chegou na sala e me perguntou o que estava acontecendo, se o Douglas tinha piorado e coisa assim e eu falei que não, que ele estava com febre, mas o normal e que eu já tinha dado o remédio dele e que agora, era só esperar o efeito, para ele melhorar e com isso, acabei lembrando que ele estava doente e precisando de mim, pois ele sempre falava que toda vez que ele ficava doente e eu ia para a casa dele, cuidar dele, que ele se sentia bem melhor e que ele achava que, eu cuidava dele, melhor que a mãe dele e que sempre que ele ficasse doente, que era para eu ir para a casa dele e cuidar dele e me lembrando disso, desisti de ir para a minha casa e voltei para o quarto dele e tornei a ficar olhando para ele, enquanto ele dormia, todo encolhido de frio e não consegui resisti e me deitei novamente ao lado dele e senti também seus braços me abraçando e vi quando ele meio dormindo e meio acordado, me olhou e me deu um sorriso lindo, nossa!!!
Fiquei tonto na hora e aí eu o abracei também, porque até naquele momento, só ele tinha me abraçado e quando o abracei, senti o seu corpo de um modo diferente, do de costume, eu nunca tinha pensado nele de outra forma, a não ser, como amigo e mais nada. Mas naquele momento, tudo mudou, comecei a sentir o seu corpo no meu e fui sentindo que ele foi se esticando e eu fui me chegando mais próximo ainda dele, até ficarmos bem colados e senti o seu abraço forte em mim e também o abracei forte, mas com carinho, não para machuca-lo e comecei a pensar, em tudo que tinha acontecido com a gente e descobri que eu o amei, dês do primeiro momento que nos conhecemos na net, comecei a rir de felicidade, descobri que ele era o meu primeiro e verdadeiro amor e não senti mais aquilo tudo, tão estranho e comecei a achar até. Que era tudo normal e comecei a fazer carinho no rosto dele e a beija-lo no rosto e não resistindo, lhe dei um beijo em seus lábios, nossa!
Como aquilo foi bom, eu sentir os seus lábios nos meus e lhe dei outro beijo, só que dessa vez, demorei um pouco mais, com os meus lábios nos dele, mas não era beijo com língua, só mesmo os lábios e mais nada e eu nem sabia beijar também, eu era totalmente virgem, mas tava gostando muito de sentir o seu corpo e os seus lábios, eu comecei a passar as minhas mãos em suas costas e a beijar-lhe todo o rosto e em um dado momento, me assustei, pois ele havia aberto os olhos novamente, mas me tranqüilizei, quando ele novamente, sorriu para mim e percebi que ele não tinha notado nada, era só efeito da febre e por ter alguém ali com ele e dei mais alguns beijos nele e acabei pegando no sono e dormi abraçado a ele.
No outro dia, quando acordei, senti seu corpo, bem próximo ao meu e seu braço em volta de mim e chamei pelo seu nome, para saber se ele estava acordado, mas torcendo para que ele não estivesse. Mas ele respondeu quando o chamei e sem saber o que fazer, me calei e depois de um tempinho, consegui raciocinar e lhe perguntei como estava se sentindo e ele me respondeu assim: bem, muito bem, aliás, muitíssimo bem e voltei a me calar e a sentir o seu corpo totalmente colado no meu, como aquilo era bom, era bom demais, para ser verdade, mas era verdade e comecei a sentir outra coisa também, algo atrás de mim, estava crescendo e ficando duro e meio que de leve, roçando a minha bunda, nesse instante, não falei nada, só peguei na mão dele, beijei e fiquei segurando e não falamos nada sobre aquilo, mas de repente, ele foi me virando e quando eu estava, já de frente para ele, ele me fez uma pergunta...
- Você que se deitou, do meu lado, aqui comigo e ficou me fazendo carinho e me beijando?
Tremi na base, mas respondi que sim e ele me fez outra pergunta.
- Por que você fez isso?
E novamente tremi, mas como antes, respondi, porque descobri que amo você, ele me olhou com um olhar de confuso e me perguntou.
- Como assim, me ama?
E eu falei, descobri que te amo, não sei como isso aconteceu, mas sei que estou te amando e que você é o garoto da minha vida e que amo você, como nunca amei ninguém em minha vida e ele deu um sorriso e me beijou, só que dessa vez, foi um beijo de verdade, eu senti a língua dele entrelaçando a minha e passeando nela, era úmida, macia, quente e um pouco áspera e era deliciosa, aquilo tudo que estava acontecendo, era bom demais, eu nunca tinha experimentado, coisas tão boas, em toda a minha vida, quando comecei a sentir outra vez, o pinto dele aumentando e me roçando, só que dessa vez, estava de frente comigo e senti o meu também crescendo, mas nesse mesmo instante, a mãe dele bate na porta, só deu tempo para eu me afastar dele e ela entrou e me viu ali, deitado do lado do filhinho dela e usando o mesmo cobertor que ele, na mesma hora ela percebeu que eu tinha dormido ali com o Douglas e me perguntou por que eu havia dormido ali e não na cama que ela preparou pra mim, ao lado da cama dele e eu respondi que ele estava com muita febre e resolvi ficar ali, ao lado dele e acabei pegando no sono, sem perceber e ela não falou mais nada sobre isso e perguntou como o Doug estava, (É assim que nós o chamamos) ele falou que estava se sentindo meio zonzo, ?mentira, ele estava se sentindo muito bem, só falou isso, para que eu não tivesse que falar, que iria pra minha casa? mas que estava bem e se levantou meio que, cambaleando e foi até o banheiro e ainda bem que ele já tinha ficado com o pau mole, por que se não, a mãe dele ia descobrir tudo, por que o Douglas, só dorme pelado e como na família dele, como na minha, a gente fica pelado, perto de nossos pais, isso é normal para nós, depois disso, não falamos mais sobre o que aconteceu com a gente, porque a toda hora, tinha um entrando no quarto dele, para saber e ver, o Doug, eu tinha que ir para o colégio e pegar as matérias, com os amigos dele, para ele não perder muito, das aulas que ele estava faltando e quando eu retornava do colégio, copiava as matérias, no caderno dele e isso me tomava a tarde toda, pois como falei, toda hora, era um que vinha no quarto dele. Inclusive meus pais, vinham visitá-lo também e me deu muito medo, da mãe do Doug, contar para os meus pais, que dormi na cama do Doug com ele, meus pais sabem que o Doug, dorme pelado e não deu outra, a mãe dele, contou para os meus pais, achei que meu pai iria achar ruim, mas que nada, nem ligou e falou que era porque eu deveria estar muito cansado e que isso era normal e que já tinha acontecido com ele, que quando eu fico doente, ele também acaba dormindo comigo sem querer também, (coitado do meu pai, ele não sabia, o que estava acontecendo,entre o Doug e eu e que o filhinho dele, estava prestes a virar um veadinho. E o meu pai, é do tipo que pensa assim: Como pode um homem ir, para a cama com outro?
Que isso é nojento, que é falta de vergonha na cara, porque homem que é homem, não transa com outro homem, que o gosto de todo homem, tem que ser por mulher. Ele é muito machista, nesse ponto, ele fala que tenta entender, mas não consegue e que não tem raiva, desse tipo de homem e que ele respeita, mas não concorda, mas fazer o que, não é?)
Bom, logo chegou a noite e com isso a febre dele, voltou a ficar alta, dei os remédios a ele e um pouco depois, ele acabou dormindo e eu fui para o computador, pouco tempo depois, ele acordou me pedindo água, busquei a água, ele tomou e me pediu para me deitar com ele, como havia feito na noite anterior, pedi que ele esperasse um pouco e desliguei o computador e me deitei ao lado dele, ele foi logo me abraçando e dando um lindo sorriso para mim, ao qual, não resisti e lhe beijei e cada vez que eu o beijava, era mais gostoso que o anterior.


Autor: Herich
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